Com a falta da eficácia dos já conhecidos medicamentos terrestres, os oceanos poderão ser os responsáveis por salvar nossas vidas.
Mais uma vez o Mar Sem Fim traz uma matéria que prova o quanto
devemos preservar a água salgada de nosso planeta. A salvação de nossas
vidas para doenças banais pode estar em organismos que vivem nos
oceanos.
Declaração polêmica e recente da organização Mundial da Saúde revela
que os já conhecidos antibióticos não tem mais efeitos sobre as atuais
infecções e micróbios. Ainda no relatório da OMS, o problema afeta não
só os paises menos desenvolvidos mas toda a humanidade.
Os dados colhidos em 114 paises de todos os continentes revelam que
muitas bactérias causadoras de pneumonia, diarréia e infecções no sangue
já não reagem mais aos atuais antídotos. Os motivos da ineficácia atual
dos antibióticos seriam a habituação das bactérias e dos micróbios a
esses medicamentos e também a utilização dos mesmos na indústria
alimentícia e pecuária para acelerar o crescimento dos gados e aves.
Diante de tal cenário, cientistas russos propõem que a salvação
esteja nos oceanos. Andrei Adrianov, diretor do Instituto de Biologia do
Mar em Vladivostok, considera que 80% dos antibióticos que já não
funcionam mais possam ser substituídos por medicamentos elaborados a
partir de substâncias marinhas e não terrestres.
Os russos tem analisado algas cinzentas e vermelhas e a criação de um
medicamento eficaz com contra-indicações estudadas pode necessitar de
20-30 anos de trabalho.
A OMS pede para que farmacêuticos do mundo
todo estudem sobre a possibilidade de desenvolver medicamentos novos de
ordem marinha, caso contrário a humanidade poderá estar fadada a
extinção por doenças hoje conhecidas como banais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário